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‘Violência letal’: Justiça dos EUA pede pena de morte para Luigi Mangione, acusado de assassinar CEO

  • Foto do escritor: Ana Clara Gomes
    Ana Clara Gomes
  • 25 de abr.
  • 2 min de leitura

Luigi Mangione, de 26 anos, é acusado de assassinar o executivo Brian Thompson, CEO da maior seguradora de saúde dos EUA

Horas antes de Luigi Mangione comparecer ao tribunal federal nesta sexta-feira (25/4), promotores dos Estados Unidos formalizaram um pedido de pena de morte caso ele seja condenado pelo assassinato de Brian Thompson, CEO da United Healthcare, a maior seguradora de saúde do país.


Luigi Mangione — Foto: Divulgação/ Departamento de Polícia de Altoona
Luigi Mangione — Foto: Divulgação/ Departamento de Polícia de Altoona

Mangione, de 26 anos, está preso desde dezembro de 2024, quando passou a ser um dos homens mais procurados de Nova York. Segundo as investigações, ele teria seguido Thompson na madrugada de 4 de dezembro e disparado várias vezes contra suas costas, usando uma pistola equipada com silenciador.


O Departamento de Justiça justificou o pedido pela gravidade do crime e pelo impacto devastador causado à família, amigos e colegas de Thompson. Os promotores afirmam ainda que Mangione tinha como objetivo atacar toda uma indústria e gerar oposição política e social por meio de um “ato de violência letal”.


A notificação oficial do pedido foi registrada poucas horas antes da audiência de Mangione, sua primeira aparição desde a acusação formal no último dia 17 de abril. Ele responde por quatro crimes federais, incluindo homicídio com arma de fogo — que pode resultar em prisão perpétua — além de duas acusações de perseguição e porte ilegal de armas.


Câmeras capturaram imagens do atirador que matou Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, maior seguradora de saúde dos Estados Unidos — Foto: Reprodução
Câmeras capturaram imagens do atirador que matou Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, maior seguradora de saúde dos Estados Unidos — Foto: Reprodução


Inicialmente, a audiência estava marcada para o dia 18, mas foi adiada pela nova juíza do caso, Margaret M. Garnett, para esta sexta-feira às 13h (horário de Nova York). Durante a sessão, espera-se que Mangione se declare inocente.


O caso ganhou forte repercussão nos Estados Unidos. A procuradora-geral Pam Bondi já havia indicado, no início de abril, que a administração Trump pretendia buscar a execução de Mangione, como parte de uma política de reforço da pena de morte no país.


Luigi Mangione (C) chega ao Tribunal Criminal de Manhattan, em Nova York, em 23 de dezembro de 2024 — Foto: CHARLY TRIBALLEAU / AFP
Luigi Mangione (C) chega ao Tribunal Criminal de Manhattan, em Nova York, em 23 de dezembro de 2024 — Foto: CHARLY TRIBALLEAU / AFP


A defesa do jovem, no entanto, acusa o governo de motivação política. Advogados de Mangione alegam que o pedido da pena de morte foi feito explicitamente para “cumprir a agenda do presidente Trump”, e pediram que a Justiça federal revise o caso.




Luigi Mangione, preso por matar CEO em Nova York — Foto: AFP
Luigi Mangione, preso por matar CEO em Nova York — Foto: AFP


Além do processo federal, Mangione também responde a outras acusações em Manhattan e na Pensilvânia, onde foi preso cinco dias após sua fuga. Ao todo, ele enfrenta 11 acusações que podem resultar em múltiplas sentenças de prisão perpétua. Em todos os processos, Mangione se declarou inocente.


Apesar da gravidade das acusações, Mangione ganhou notoriedade pública, com grupos de fãs apoiando sua defesa. Uma campanha de arrecadação de fundos para custear seus advogados já se aproxima da marca de US$ 1 milhão.

 
 
 

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